"o pior analfabeto é o analfabeto político..." Bertold Brecht

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Terça-feira, 14 de Junho de 2005

A melhor homenagem é a luta!

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“Tomar partido é irmos à raiz
do campo aceso da fraternidade
pois a razão dos povos não se diz
mas conquista-se a golpes e vontade.

Cantaremos a força de um país
que pode ser a Pátria da verdade
e a palavra mais alta que se diz
é a linda palavra liberdade.

Tomar partido é sermos como somos
é tirarmos de tudo quanto fomos
um exemplo um pássaro uma flor

Tomar partido é ter inteligência
é sabermos em alma e consciência
que o Partido que temos é melhor.”

José Carlos Ary dos Santos

Este fim-de-semana ficou marcado por enormes perdas para a democracia e o povo português. Desapareceram duas grandes figuras da nossa história recente, dois homens com “H” grande que lutaram pela construção de um Portugal melhor, mais justo, mais fraterno e mais igual…
O PCP perdeu uma das grandes figuras da sua história, um homem que dedicou toda a sua vida à luta dos trabalhadores e do povo, pela construção de uma sociedade sem oprimidos nem opressores.
Um homem que tomou partido, que contribuiu decisivamente para o derrube do fascismo.
Um homem cuja vida é “um exemplo, um pássaro, uma flor” que continua a ter asas e que continuará a dar novas sementes para florirem novas flores…
Álvaro Cunhal, foi, é e será um marco incontestável da nossa história, e o seu exemplo de luta e dedicação, a sua força, a sua vontade, a sua esperança na construção de um futuro melhor, o facto de “mesmo na noite mais escura/em tempos de servidão” ter tido a capacidade de resistir, de dizer NÃO, certamente permanecerão na nossa memória colectiva e servir-nos-ão de exemplo nos tempos conturbados e de luta que atravessamos actualmente.
Um político cuja actividade sempre se regeu não por interesses pessoais, mas por vontade de servir o povo português!
Um homem das artes e das letras, um trabalhador incansável que é uma referência para muitos – mesmo para os que, como eu, não tivera oportunidade de o conhecer pessoalmente – uma referência não só em termos políticos e ideológicos, mas pelo seu exemplo como ser humano.
A Álvaro Cunhal, apenas: “Até amanhã camarada!” porque permanecerás sempre connosco!
A Vasco Gonçalves, General do Povo, “Força, força companheiro Vasco/Nós seremos a muralha d’aço!”…
“Penso que existe apenas uma alternativa para o homem, mas a maioria das pessoas não compreendeu ainda que essa alternativa é entre a barbárie e o socialismo”, palavras de Vasco Gonçalves, em entrevista ao “Público” de 25 de Abril deste ano.
Vasco Gonçalves fica na história como um homem de princípios, um humanista, que desempenhou um papel decisivo num período conturbado da nossa história recente, mas um período que para o povo, terá sido um dos melhores… e cuja acção e exemplo deveria ser transposta para a actualidade.
Numa época de crise, o General do Povo, não adoptou o discurso da tanga… não implementou medidas que levassem a que fossem sempre os mesmos a pagar… Pelo contrário, o Companheiro Vasco, contra os resquícios e os interesses que provinham da ditadura salazarista, onde poucos viviam muito bem e muitos eram os que tinham dificuldades, não atacou os trabalhadores, procedeu à nacionalização da banca e de empresas vitais para a nossa economia; procedeu à Reforma Agrária, entregando a terra a quem sempre a trabalhou … colocou os interesses colectivos acima dos interesses individuais da “burguesia de fachada democrática”.
Numa altura em que se agudizam os ataques aos direitos e conquistas de Abril, numa época em que somos governados por um governo dito socialista, mas cuja actuação faz com que sejam sempre os mesmos a pagar a crise, enquanto uns poucos permanecem bem instalados no alto dos seus privilégios, a melhor homenagem que podemos fazer quer a Álvaro Cunhal, quer ao Companheiro Vasco, é dizermos “Basta!”, aderindo às formas de luta que se encontram agendadas e às que eventualmente venham a seguir e demonstrarmos desta forma a força deste povo!
Neste momento, não temos Generais para seguirem “o que o futuro lhe predisse”, mas temos um povo, cuja vontade tem de ser conquistada.

analfabetado por ilheu às 15:06

para onde devo ir | juntar...

De Anónimo a 14 de Junho de 2005 às 19:14
Esse povo somos nós, os nossos filhos, os vizinhos. Doeram-me os pêsames irónicos com que um colega de trabalho me brindou pela manhã, mas dói mais ainda ver o egoísmo, a intolerância, o preconceito, o medo com que se fala de um homem que, como dizes, se esqueceu de si mesmo enquanto indivíduo para lutar sempre, a cada momento, a cad atitude, por um bem maior, um bem sem o qual não se pode viver que é o comunismo no que representa de justiça social, de liberdade, de respeito pelo outro.caterina
(http://www.caterina.blogs.sapo.pt)
(mailto:caterina_c@sapo.pt)


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